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Esta conversa com Paulo Abreu criou para mim uma ponte ainda mais clara entre Ciência, Espiritualidade e Arte.
E da necessidade de olhar para o que elas em conjunto podem oferecer.
Ao nível que o Paulo trabalha como cientista num dos projectos mais ambiciosos da actualidade eu diria que são cruciais, (ver ligação abaixo).
No entanto também, e conversámos sobre este aspecto, a necessidade de existir uma prática espiritual onde o questionar e observar são importantes, pois cada momento traz uma pergunta, se houver atenção plena e disponibilidade neste mesmo momento.
A arte vem por acréscimo porque qualquer prática que é realizada com continuidade, seja ela qual for, necessita da arte a apoiar este processo sejamos nós cientistas, exploradores da nossa vida espiritual ou de qualquer outro aspecto da vida humana que requer prática contínua e busca de soluções criativas.
O Paulo trabalha atualmente no ITER, um projeto internacional de fusão nuclear em construção no sul de França.
O seu percurso profissional inclui um entrelaçar inesperado de arte e ciência: depois de uma licenciatura em Engenharia Física no Instituto Superior Técnico, foi professor de licenciatura num curso superior em design e de fotografia durante vários anos.
Voltou ao IST para um doutoramento e especializou-se então no processamento de dados em experiências com plasmas e de fusão nuclear.
O seu desenvolvimento espiritual foi acompanhando este processo profissional e é desde há vários anos um praticante do Diamond Approach, um método de exploração espiritual desenvolvido na escola Ridhwan.
Ligações:
ITER - https://www.iter.org/
Escola Ridhwan: https://www.diamondapproach.org